Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de 2015

JÁ OUVIU FALAR EM LESÃO NO MENISCO, VOCÊ CONHECE?

O menisco é parte do joelho responsável por absorver choques, estabilizar a articulação e limitar movimentos “estranhos”. Cada vez mais comum, esse tipo de lesão interfere diretamente na mobilidade humana, porém sua causa e os cuidados necessários para esse problema ainda são desconhecidos pela maioria das pessoas.   O ortopedista especialista em problemas do joelho, Dr. Artur da Fonseca explica que existem 2 tipos básicos de lesão no menisco. ”O primeiro tipo, e mais comum, é a lesão traumática, causada por torções ou pancadas. O segundo tipo é a lesão por artrose, que acontece com o desgaste do tempo”, conta o médico. Fonte: Segs.com Lesões no menisco por trauma, são as mais comuns e também as mais graves, Dr. Artur comenta que quando acontece por trauma a solução é a cirurgia, segundo ele não existem muitos modos de prevenção, mas o fortalecimento da musculatura ajuda a estabilizar o joelho, o que conseqüentemente favorece o menisco. Ao contrário das lesões tra

Medidas gerais para os pacientes com vasculites sistêmicas

Conforme visto, as vasculites sistêmicas primárias são todas doenças extremamente raras . Por isso, é esperado que poucos médicos tenham podido adquirir grande experiência com o seu tratamento durante seu treinamento e prática clínica rotineira. Existe muita semelhança entre as vasculites primárias e as doenças sistêmicas que fazem parte do expectro de atuação rotineira do Reumatologista. Todas elas têm mediação imunológica, atingem simultaneamente múltiplos órgãos, e são tratadas de forma semelhante. Além disso, muitas das doenças do seu campo corrente de atuação provocam vasculites secundárias. Por isso, acreditamos que este especialista seja o médico mais bem treinado para o tratamento destas doenças raras. Por serem doenças que atingem múltiplos órgãos, é importante que o paciente não se sinta acanhado em relatar com detalhes ao médico que o está acompanhando, todos os sintomas que porventura venham a aparecer no curso do seu tratamento e um bom relacionamento médico-paciente é

Vasculite urticariforme hipocomplementêmica

Também conhecida como síndrome de Mc'Duffy , tem seu quadro clínico caracterizado pelo aparecimento de lesões semelhantes a urticária. O início das lesões, diferentemente dos quadros de urticária simples, são precedidos nesta doença por ardor e não por prurido como nos casos alérgicos. Embora o aspecto das lesões sejam semelhantes, na urticária as lesões migram constantemente, podendo-se detectar a mudança de sua localização após algumas horas, na vasculite urticariforme no entanto, as lesões costumam ficar fixas durante alguns dias no mesmo local em que apareceram. São frequentes nesta doença o achado concomitante de edema de lábios ou de pálpebras caracterizando o quadro denominado de edema angioneurótico. É frequente a ocorrência de artrites ou artralgias de pequenas articulações periféricas e de dor abdominal acompanhando o quadro cutâneo. Muitos pacientes apresentam também evidência de envolvimento renal, que em geral não evolui para insuficiência renal. Acometimento ocular

Complicações possíveis

Artrite reumatoide pode levar a alterações em todas as estruturas das articulações, como ossos, cartilagens, cápsula articular, tendões, ligamentos e músculos que são os responsáveis pelo movimento articular. Dentre os achados tardios da AR que levam à incapacidade física para as atividades do dia a dia, podemos citar diversas alterações: Desvio ulnar dos dedos ou "dedos em ventania": resultado de múltiplos fatores (ex. deslocamento dos tendões extensores dos dedos, subluxações das metacarpo falangeanas) Deformidades em "pescoço de cisne": hiperextensão das interfalangeanas proximais e flexão das distais "Mãos em dorso de camelo": aumento de volume do punho e das MCFs com atrofia interóssea Joelhos valgos ou joelhos para dentro Danos ao tecido pulmonar (pulmão reumatoide): pessoas com artrite reumatoide têm um risco aumentado de inflamação e formação de cicatrizes nos tecidos pulmonares, as quais podem conduzir a falta de ar progressiva Maior risc

Doença de Churg-Strauss

A doença de Churg-Strauss é também denominada angiite granulomatosa alérgica devido à alta frequência de manifestações alérgicas que aparecem antecedendo a vasculite. Em geral estas manifestações são caracterizadas por quadro de asma ou rinite alérgica, que podem preceder a vasculite às vezes por anos e que muitas vezes desaparecem com o início da vasculite. A vasculite é clinicamente muito semelhante à PAM , dela se diferenciando pela menor frequência de anticorpos anticitoplama de neutrófilos, pelas manifestações alérgicas que a precedem e pelo aumento do número de eosinófilos no sangue periférico. O seu diagnóstico é estabelecido na biópsia de tecido acometido que revela granulomas envolvendo os vasos acometidos e eosinófilos junto à camada externa dos vasos e permeando o tecido afetado. Seu tratamento é feito de forma semelhante ao da PAN e da PAM, com corticoesteróides e imunossupressores. Recorrências da doença são frequentes e complicações digestivas como perfurações de alça

Conheça os exercícios mais indicados para amenizar a artrite

As atividades físicas são indicadas como parte do tratamento da doença Para quem pratica exercícios, as  dores  nas articulações podem tornar o treino muito menos prazeroso e muitas vezes impraticável. Por isso, pessoas que sofrem com artrite deixam uma rotina saudável de atividades físicas por não suportar o incômodo. "Acontece que a artrite pode favorecer o aparecimento de outros problemas. Como as articulações ficam mais doloridas, os indivíduos ficam mais propensos ao sedentarismo, que pode causar obesidade, problemas cardíacos e ortopédicos", explica o fisiologista do esporte Raul Santo de Oliveira, da Unifesp.  É importante exercitar-se para manter as articulações saudáveis. Quando o corpo está ativo, as articulações ficam mais flexíveis e tem suas funções motoras preservadas, mesmo com a artrite. Além disso, músculos mais fortes evitam que as juntas se deformem.   Hidroginástica Mas, ao contrário do que muitos pensam, não é tão simples ignorar a dor e entr

Poliangiite microscópica

A poliangiite microscópica (PAM) é uma doença muito semelhante à PAN do ponto de vista epidemiológico, clínico e histopatológico. Dela se diferencia no entanto por acometer apenas vasos de pequeno calibre e não ocorrer a formação dos micro-aneurismas. Se diferencia também pelo acometimento de ramos das artérias pulmonares que são classicamente poupados na PAN. O acometimento renal também costuma se apresentar mais como glomerulonefrite, muitas vezes com síndrome nefrótica, raramente encontrado na PAN. Do ponto de vista laboratorial a diferença básica é o achado de anticorpos contra citoplasma de neutrófilos com padrão perinuclear devido à presença de anticorpos anti-mieloperoxidase. Seu diagnóstico é estabelecido também pela biópsia, de maneira semelhante à PAN e seu tratamento é semelhante. No seu seguimento entretanto, deve-se estar atento pois a recorrência da doença com a retirada dos medicamentos é frequente sendo muitas vezes necessário manter a medicação por longo período de

Fibromialgia Sintomas e tratamentos

“A dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável, decorrente da lesão real ou potencial dos tecidos do organismo. Trata-se de uma manifestação basicamente subjetiva, variando sua apresentação de indivíduo para indivíduo”. (IASP- Assoc. Internacional Estudo da Dor). O componente afetivo-emocional está presente no conceito, devendo, portanto ser valorizado. Os fatores psicossociais podem ter influência no aparecimento de dor músculo-esquelética em três fases: no seu início na busca do tratamento na cornificação e perda do trabalho A dor pode ser decorrente de uma patologia psiquiátrica ou a patologia psiquiátrica pode ter sido desencadeada pela dor, ou elas podem ser comorbidades (sem relação de causa e efeito). A figura abaixo mostra que a dor crônica é um problema mundial com alta prevalência. Sua prevalência é maior no sexo feminino e aumenta com a idade. A dor mais comum é aquela que acomete o sistema músculo-esquelético, conforme podemos observar no gráfico a

Cirurgia no caso das ARTRITES reumatoide

Cirurgias são raramente utilizadas no tratamento da artrite juvenil no começo da doença. No entanto, cirurgias podem ser realizadas para o alívio da dor, para liberação das articulações e substituição de uma articulação danificada. Em cirurgias de substituição da articulação, a articulação é substituída por inteiro por uma articulação artificial. Este procedimento é utilizado em crianças maiores com crescimento completo e cujas articulações estejam totalmente danificadas pela artrite. Esta cirurgia é normalmente utilizada para substituir as articulações do quadril, joelho ou mandíbula, podendo diminuir a dor e melhorar os movimentos. Algumas vezes o reposicionamento de uma articulação que se deslocou por causa de uma contratura pode ser auxiliado pela liberação de partes moles. Nesta operação, o cirurgião corta e repara os tecidos que causaram a contratura, permitindo à articulação voltar à sua posição normal.

AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE DA DOENÇA ARTRITE REUMATOIDE

AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE DA DOENÇA Recomenda-se que o médico avalie a atividade da doença periodicamente. Os parâmetros principais são: contagem do número de articulações dolorosas e do número de articulações edemaciadas, provas de atividade inflamatória (VHS, proteína-C-reativa), avaliação da intensidade da dor, avaliação da mobilidade articular e da capacidade funcional. O exame radiográfico deve ser repetido, a critério clínico, para avaliar a progressão ou não da doença (2) ( D ). TRATAMENTO O diagnóstico precoce e o início imediato do tratamento são fundamentais para o controle da atividade da doença e para prevenir incapacidade funcional e lesão articular irreversível (4) ( A ). Os objetivos principais do tratamento são: prevenir ou controlar a lesão articular, prevenir a perda de função e diminuir a dor, tentando maximizar a qualidade de vida destes pacientes. A remissão completa, apesar de ser o objetivo final do tratamento, raramente é alcançada (2) ( D ). A ab

Artrite reumatóide: diagnóstico e tratamento introdução

INTRODUÇÃO A artrite reumatóide é uma doença auto-imune de etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, que leva à deformidade e à destruição das articulações por erosão do osso e cartilagem (1) (D). Afeta mulheres duas vezes mais do que os homens e sua incidência aumenta com a idade. Em geral acomete grandes e pequenas articulações em associação com manifestações sistêmicas como rigidez matinal, fadiga e perda de peso. Quando envolve outros órgãos, a morbidade e a gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em cinco a dez anos (2) ( D ). Com a progressão da doença, os pacientes desenvolvem incapacidade para realização de suas atividades tanto de vida diária como profissional, com impacto econômico significativo para o paciente e para a sociedade (2) ( D ). RESUMO DESCRIÇÃO DO MÉTODO DE COLETA DE EVIDÊNCIAS:  Reunião consensual e multidisciplinar com a participação de médicos reumatologistas, fisiatra e ortopedis

Artrite reumatóide: diagnóstico e tratamento 1

DIAGNÓSTICO O diagnóstico depende da associação de uma série de sintomas e sinais clínicos, achados laboratoriais e radiográficos. CRITÉRIOS CLÍNICOS E LABORATORIAIS A orientação para diagnóstico é baseada nos critérios de classificação do Colégio Americano de Reumatologia (3) ( B ): Rigidez matinal: rigidez articular durando pelo menos 1 hora; Artrite de três ou mais áreas: pelo menos três áreas articulares com edema de partes moles ou derrame articular, observado pelo médico; Artrite de articulações das mãos (punho, interfalan-geanas proximais e metacarpofalangeanas); Artrite simétrica; Nódulos reumatóides; Fator reumatóide sérico; Alterações radiográficas: erosões ou descalcificações localizadas em radiografias de mãos e punhos. Os critérios de 1 a 4 devem estar presentes por pelo menos seis semanas. Orientação para classificação: Quatro dos sete critérios são necessários para classificar um paciente como tendo artrite reumatóide (3) ( B ). Obs: Pacientes co

HÉRNIA DE DISCO

Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cerca de 5,4 milhões de brasileiros sofrem de hérnia de disco. A doença se divide em quatro fases, de acordo com o seu grau de degeneração e comprometimento das raízes nervosas. Pode ocorrer em todos os discos vertebrais, acometendo mais a região lombar, seguida da região cervical (3:1). Atenta-se ao fato de que ela pode estar ou não associada a outras patologias da coluna. As fases de seu desenvolvimento são: Disco intacto: O disco intervertebral tem como função principal a absorção de impacto, bem como permitir movimentos em diferentes eixos de rotação. Ele é formado por um núcleo pulposo (centro gelatinoso) e pelo ânulo fibroso (periferia rígida) que circundam o núcleo. Essas características anatômicas dão ao disco intervertebral a capacidade de absorção de carga e movimentação em diferentes eixos de rotação. Abaulamento discal: Etapa inicial da patologia. O disco intervertebral começa a apresentar