Também denominada púrpura anafilactóide, a púrpura de Henoch-Schönlein pode ocorrer em adultos, mas predomina em meninos e é a vasculite mais frequente em crianças e a maioria dos casos ocorre antes dos 7 anos de idade.
Muitas vezes é precedida por por quadro infeccioso de vias aéreas superiores ou por uso de medicações e se manifesta clinicamente pelo aparecimento de púrpura palpável que predominam nos locais de maior pressão hidrostática como os membros inferiores e nádegas. As lesões são caracteristicamente de cor vermelha vivo, com ponto central enegrecido e aparecem progressivamente com tendência a coalescer, nos casos mais graves podem ocasionar formação de úlceras cutâneas.
Além do quadro cutâneo, podem aparecer dores articulares ou artrites, dor abdominal ou hemorragia digestiva e envolvimento renal com hematúria, síndrome nefrótica ou nefrítica e até insuficiência renal.
Seu diagnóstico é estabelecido pela biópsia de pele que deve ser examinado por técnica de imunofluorescência, e demonstra a característica deposição de Imunoglobulina A (IgA) na parede dos capilares, vênulas e arteríolas.
Na maioria dos casos o tratamento é de suporte, não sendo necessário terapêutica específica para a vasculite dado o seu carácter auto-limitado, com resolução espontânea da doença. O uso de antiinflamatórios não hormonais pode auxiliar no controle de sintomas sistêmicos. Nos casos mais intensos, em especial aqueles com envolvimento renal ou digestivo importante, pode ser necessário o uso corticoesteróides via oral ou até mesmo em pulsos e até o uso de imunossupressores ou de gama-globulina podem ser úteis nos casos com má evolução 1,13.
Muitas vezes é precedida por por quadro infeccioso de vias aéreas superiores ou por uso de medicações e se manifesta clinicamente pelo aparecimento de púrpura palpável que predominam nos locais de maior pressão hidrostática como os membros inferiores e nádegas. As lesões são caracteristicamente de cor vermelha vivo, com ponto central enegrecido e aparecem progressivamente com tendência a coalescer, nos casos mais graves podem ocasionar formação de úlceras cutâneas.
Além do quadro cutâneo, podem aparecer dores articulares ou artrites, dor abdominal ou hemorragia digestiva e envolvimento renal com hematúria, síndrome nefrótica ou nefrítica e até insuficiência renal.
Seu diagnóstico é estabelecido pela biópsia de pele que deve ser examinado por técnica de imunofluorescência, e demonstra a característica deposição de Imunoglobulina A (IgA) na parede dos capilares, vênulas e arteríolas.
Na maioria dos casos o tratamento é de suporte, não sendo necessário terapêutica específica para a vasculite dado o seu carácter auto-limitado, com resolução espontânea da doença. O uso de antiinflamatórios não hormonais pode auxiliar no controle de sintomas sistêmicos. Nos casos mais intensos, em especial aqueles com envolvimento renal ou digestivo importante, pode ser necessário o uso corticoesteróides via oral ou até mesmo em pulsos e até o uso de imunossupressores ou de gama-globulina podem ser úteis nos casos com má evolução 1,13.
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