Pular para o conteúdo principal

Neuropatia diabética

A neuropatia diabética resulta de várias alterações nos nervos cuja causa específica não está totalmente esclarecida. No entanto, sabe-se que uma concentração persistentemente elevada de açúcar no sangue que envolve as células nervosas desempenha um papel importante. As células nervosas têm de ajustar o seu conteúdo de açúcar interno para estar em equilíbrio com o seu meio envolvente e para o fazer produzem e armazenam um açúcar especial – sorbitol. Esta substância pode depois lesar, gradualmente, as células nervosas. Estas condições são essencialmente o resultado de uma lesão microvascular diabética, que envolve pequenos vasos sanguíneos que fornecem os nervos. Estes distúrbios estão associados com a diabetes mellitus.
Existem diferentes neuropatias diabéticas. A neuropatia periférica é o tipo mais comum e afecta os nervos mais longos do corpo. Estes nervos fazem parte do sistema nervoso periférico que consiste numa rede de nervos que transporta sinais do cérebro e da espinal medula para o resto do corpo e de volta para este. Os sintomas mais comuns de neuropatia periférica são a dormência ou a dor nos pés e na parte inferior das pernas; A neuropatia autónoma, que lesa as colecções de nervos que controlam as funções corporais inconscientes podendo afectar a digestão, a circulação e a função sexual. Por fim, a neuropatia focal (falência nervosa localizada) ocorre quando um nervo que controla um único músculo perde a sua função pode, por exemplo, provocar problemas com o movimento ocular resultando em visão dupla ou, então, com que uma maçã do rosto descaia.
As neuropatias diabéticas ocorrem tanto na diabetes tipo 1 como tipo 2 e são mais comuns em pessoas cujas glicemias (níveis de açúcar no sangue) não estão bem controladas. Também podem ocorrer em pessoas que têm um diagnóstico recente de diabetes, mas a probabilidade é maior se a pessoa já tiver a doença há mais de uma década e em especial se apresentar mais de 40 anos de idade. Os diabéticos que fumam estão, particularmente, em risco.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Arterite Temporal

Também denominada arterite de Células Gigantes acomete predominantemente indivíduos idosos, a partir dos cinquenta anos de idade com incidência crescente quanto maior a idade. É muito maior em indivíduos de cor branca, sendo rara em negros e orientais. O seu quadro clínico é caracterizado por cefaléia de início súbito, em região temporal, às vezes acompanhada por espessamento da artéria temporal e por lesões cutâneas na região da artéria que se torna dolorosa à palpação. Em geral o paciente apresenta sintomas oculares como amaurose fugaz, borramento visual, visão duplicada (diplopia) e dificuldade para mastigação (claudicação de mandíbula) e muitas vezes dificuldade para engolir alimentos (disfagia). Na investigação laboratorial o achado mais típico é a grande elevação das provas de fase aguda com velocidade de hemossedimentação próxima de 100 mm na primeira hora. O diagnóstico deve ser realizado precocemente pois a evolução mais temível é o desenvolvimento de perda definitiva da vi...

Quais exames são solicitados pela reumatologista?

A Bia tem feito vários exames desde de que deu inicio o acompanhamento com a reumato Além dos exames físicos para complemento é solicitado os exames: Imagens: Ultrassom Tomografia Rx É os de sangue abaixo entre outro : Cardiolipina - Anticorpos IgG  Cardiolipina - Anticorpos IgM Anticoagulante Lúpico Analise de caracteres fis. elementos e se Dosagem de transaminase Glutâmico - Oxal  Dosagem de transaminase Glutâmico - Piru Anca Anticorpos Anti Neutrófilos Vitamina D (25-hidroxi) Dosagem de Cálcio  Fosforo Dosagem  Dosagem de Fosfatase alcalina Dosagem de Acido Úrico Dosagem de Desidrogenase Latica Dosagem de creatinofosfoquinase (cpk) Anticorpos Anti-ssa (RO) Anticorpos Anti-ssb (LA) Dosagem de Hormônio tireoestimulante (TSH) Dosagem de Tiroxina livre (T4 LIVRE) Hemograma Completo Determinação de velocidade de Hemossedimentação  Dosagem de Proteína C reativa Pesquisa de anticorpos Anti Núcleo  Prova do L...

O que é Lupus Eritematoso Sistêmico?

  Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES)   é uma doença crônica, de causa desconhecida, na qual ocorre uma ativação do sistema imunológico, caracterizada pela presença de múltiplos auto-anticorpos. Compromete principalmente mulheres jovens, entre 20 a 45 anos, com distribuição universal, sem predomínio racial. È uma doença pouco freqüente, com incidência entre 4 a 7 casos/100.000 habitantes por ano; um estudo epidemiológico realizado aqui no Brasil, em Natal (RN), estimou uma incidência de 8 casos/100.000 habitantes por ano. Pode afetar múltiplos órgãos e evoluir alternando períodos de atividade inflamatória com períodos de remissão (sem sintomas da doença). Embora de causa ainda desconhecida, múltiplos fatores estão envolvidos no desencadeamento da doença, como genéticos, ambientais, hormonais, infecciosos, algumas medicações e radiação ultravioleta (luz solar). O LES pode ter um início agudo ou insidioso (mais lento), com manifestações em diferentes órgãos e siste...