O que são as Espondiloartropatias Soronegativas?
As espondiloartropatias soronegativas correspondem a um grupo de doenças que apresentam as seguintes manifestações clínicas em comum:
Fazem parte deste grupo de doenças, as seguintes:
A Espondilite Anquilosante é um tipo de reumatismo que causa inflamação principalmente na coluna vertebral e nas articulações sacro-ilíacas (articulações que ficam na região das nádegas). Pode acometer tendões e ênteses, os olhos (iridociclite, uveíte, etc.), causar úlceras orais e fatiga.
Quem pode ter a Espondilite Anquilosante (EA)?
A EA manifesta-se mais freqüentemente em homens jovens. A doença é 4 a 5 vezes mais freqüente em homens. Normalmente, os pacientes desenvolvem os primeiros sintomas no final da adolescência ou no início da idade adulta (17 aos 35 anos de idade). Filhos de pais com EA também tem maior chance de apresentar a doença no futuro.
Quais são as manifestações clínicas da Espondilite Anquilosante (EA)?
As manifestações da doença podem variar de dores na região lombar isoladamente, contínuas e significativas (principalmente na região das nádegas, ou mais acima na região lombar), até uma doença sistêmica, acometendo várias juntas ao mesmo tempo (tanto coluna como articulações periféricas – joelhos, punhos, etc.), os olhos, coração, pulmões e rins.
O surgimento das dores na coluna ocorre de modo lento e insidioso durante algumas semanas. No início, a EA costuma causar dor nas nádegas, alternando de uma nádega para outra, podendo se espalhar pela parte de trás das coxas e pela parte inferior da coluna. Frequentemente observa-se que a dor melhora com exercícios e piora com repouso, sendo pior principalmente pela manhã. Geralmente essa dor está associada a uma sensação de enrijecimento na coluna (rigidez), com conseqüente dificuldade na mobilização.
Alguns pacientes se sentem doentes como um todo, com cansaço, fadiga, mal estar, perda de apetite e também emagrecimento. O paciente também pode apresentar dor na planta dos pés, principalmente ao se levantar da cama pela manhã. Durante a evolução da doença, pode ocorrer inflamação das articulações entre as costelas e na coluna dorsal, podendo causar dores no peito que pioram com a respiração profunda.
Como se faz o diagnóstico da Espondilite Anquilosante?
Para se fazer o diagnóstico de espondilite anquilosante é necessário que alguns critérios diagnósticos sejam obedecidos para que se confirme a doença. Vários grupos de reumatologistas já se encontraram para definir esses critérios. Um dos mais recentes e atualizados e, por isso, mais utilizado, é o do Grupo Europeu de Estudos das Espondiloartropatias (ESSG).
A classificação do grupo Europeu inclui os seguintes critérios:
Dor inflamatória nas costas
E/OU
Artrite assimétrica, principalmente nas extremidades inferiores
ACRESCIDO DE
Pelo menos um, ou mais de um dos seguintes critérios:
O tratamento dessas condições tem avançado bastante recentemente. Inicialmente é realizado com antiinflamatórios. Em muitos casos, drogas modificadoras do curso da doença (DMARDs) são utilizadas. E, em casos selecionados, medicamentos biológicos especiais podem ser necessários. Esses medicamentos poderão ser apropriadamente prescritos pelo seu reumatologista. Além das medicações, também orientações, tratamento fisioterápico e exercícios são fundamentais para a prevenção de deformidades.
As espondiloartropatias soronegativas correspondem a um grupo de doenças que apresentam as seguintes manifestações clínicas em comum:
- artrite, com preferência ao acometimento das articulações sacro-ilíacas e da coluna vertebral. Como essas são articulações profundas (ao contrário de punhos e joelhos, por exemplo) a artrite se manifesta mais como uma dor de caráter inflamatório, isto é, uma dor pulsátil, que melhora com o exercício, piora com o repouso e é mais intensa à noite;
- pesquisa negativa para o fator reumatóide (ou FR, um exame de sangue que mostra a presença de anticorpos auto-imunes);
- tendinites, ou inflamação nos tendões e entesites, que é a inflamação dos ligamentos que se ligam ao osso (ênteses). Alguns ligamentos e ênteses específicos são mais acometidos por essas doenças, como tendões do dorso das mãos, o tendão de Aquiles ou tendão patelar e vários outros que serão melhores avaliados pelo reumatologista;
- marcador genético semelhante presente nessas doenças (HLA-B27);
Fazem parte deste grupo de doenças, as seguintes:
- Espondilite Anquilosante;
- Espondiloartropatias Indiferenciadas (indivíduos que não desenvolvem a doença completamente, apresentando características que lembram as espondiloartropatias soronegativas, mas não completando os critérios diagnósticos estabelecidos internacionalmente);
- Artrite Reativa (associada a doenças infecciosas que acometem outras partes do corpo, que não as articulações, como infecções genito-urinárias, infecções gastro-intestinais e doenças sexualmente transmissíveis, ou DSTs);
- Artrite Psoriásica (associada à Psoríase);
- Artrites Enteropáticas (associadas às doenças inflamatórias intestinais, como a doença de Crohn, a Retocolite Ulcerativa, a doença de Whipple, entre outras).
A Espondilite Anquilosante é um tipo de reumatismo que causa inflamação principalmente na coluna vertebral e nas articulações sacro-ilíacas (articulações que ficam na região das nádegas). Pode acometer tendões e ênteses, os olhos (iridociclite, uveíte, etc.), causar úlceras orais e fatiga.
Quem pode ter a Espondilite Anquilosante (EA)?
A EA manifesta-se mais freqüentemente em homens jovens. A doença é 4 a 5 vezes mais freqüente em homens. Normalmente, os pacientes desenvolvem os primeiros sintomas no final da adolescência ou no início da idade adulta (17 aos 35 anos de idade). Filhos de pais com EA também tem maior chance de apresentar a doença no futuro.
Quais são as manifestações clínicas da Espondilite Anquilosante (EA)?
As manifestações da doença podem variar de dores na região lombar isoladamente, contínuas e significativas (principalmente na região das nádegas, ou mais acima na região lombar), até uma doença sistêmica, acometendo várias juntas ao mesmo tempo (tanto coluna como articulações periféricas – joelhos, punhos, etc.), os olhos, coração, pulmões e rins.
O surgimento das dores na coluna ocorre de modo lento e insidioso durante algumas semanas. No início, a EA costuma causar dor nas nádegas, alternando de uma nádega para outra, podendo se espalhar pela parte de trás das coxas e pela parte inferior da coluna. Frequentemente observa-se que a dor melhora com exercícios e piora com repouso, sendo pior principalmente pela manhã. Geralmente essa dor está associada a uma sensação de enrijecimento na coluna (rigidez), com conseqüente dificuldade na mobilização.
Alguns pacientes se sentem doentes como um todo, com cansaço, fadiga, mal estar, perda de apetite e também emagrecimento. O paciente também pode apresentar dor na planta dos pés, principalmente ao se levantar da cama pela manhã. Durante a evolução da doença, pode ocorrer inflamação das articulações entre as costelas e na coluna dorsal, podendo causar dores no peito que pioram com a respiração profunda.
Como se faz o diagnóstico da Espondilite Anquilosante?
Para se fazer o diagnóstico de espondilite anquilosante é necessário que alguns critérios diagnósticos sejam obedecidos para que se confirme a doença. Vários grupos de reumatologistas já se encontraram para definir esses critérios. Um dos mais recentes e atualizados e, por isso, mais utilizado, é o do Grupo Europeu de Estudos das Espondiloartropatias (ESSG).
A classificação do grupo Europeu inclui os seguintes critérios:
Dor inflamatória nas costas
E/OU
Artrite assimétrica, principalmente nas extremidades inferiores
ACRESCIDO DE
Pelo menos um, ou mais de um dos seguintes critérios:
- história familiar positiva de Espondiloartropatias (parentes de primeiro ou segundo grau com EA ou outra espondiloartropatia soronegativa);
- psoríase;
- lesões intestinais similares as da doença de Crohn ou da Retocolite Ulcerativa (confirmados por exames endoscópicos);
- dor nas nádegas alternante, prévia ou atual;
- entesite prévia ou atual no tendão de Aquiles ou na fáscia plantar (um ligamento na sola dos pés). Essa entesite pode se manifestar através de dor ou dolorimento à palpação dessas regiões;
- episódio de infecção sintomática intestinal (diarréia) ocorrendo até um mês antes do inicio da artrite;
- episódio de infecção sintomática urogenital (uretrite ou infecção gonocócica) ocorrendo até um mês antes do inicio da artrite;
- sacro-ileíte revelada claramente por radiografias (de grau II a grau IV bilateral ou grau III ou IV unilateral).
O tratamento dessas condições tem avançado bastante recentemente. Inicialmente é realizado com antiinflamatórios. Em muitos casos, drogas modificadoras do curso da doença (DMARDs) são utilizadas. E, em casos selecionados, medicamentos biológicos especiais podem ser necessários. Esses medicamentos poderão ser apropriadamente prescritos pelo seu reumatologista. Além das medicações, também orientações, tratamento fisioterápico e exercícios são fundamentais para a prevenção de deformidades.
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