Se você tem fadiga incapacitante, que apareceu inesperadamente, sem causa aparente, que resultou em redução ou perda de sua capacidade ocupacional, educacional, social, ou atividades pessoais, acompanhada por outros sintomas, entre os quais dor muscular, febre baixa, dor de cabeça e mal estar após exercícios.
Pense! Você pode ter Síndrome da Fadiga Crônica!
O que é Síndrome da fadiga crônica?
A síndrome da fadiga crônica é uma doença caracterizada pela presença de fadiga inexplicável, de duração maior que 6 meses, associado a sintomas como cefaléia (dor de cabeça), dores pelo corpo, dor nas articulações, distúrbio cognitivo (memória), distúrbio do sono, promovendo incrível incapacidade física ao paciente.
Quais os seus critérios diagnósticos?
Esses critérios foram estabelecidos em 1988 pelo CDC (Center for Disease Control, Atlanta-E.U.A.) e revisados em 1994, e incluem:
Critério principal:
Fadiga intensa que persiste por mais que 6 meses.
Exclusão de outras doenças clínicas.
Classificar como Síndrome da fadiga crônica indivíduos na presença de fadiga intensa de início definido, não aliviada pelo repouso, que resulta em uma redução substancial dos níveis de atividade física e quando presentes quatro ou mais sintomas a seguir:
A fadiga crônica é uma condição muito comum na população geral. Estudos mostram que a queixa de fadiga como sintoma está presente em 21 a 38% de indivíduos ocidentais. Já a prevalência da síndrome da fadiga crônica, baseada nos critérios diagnósticos do CDC está em torno de 0,5% da população geral.
A fadiga crônica acomete ambos os sexos?
Sim, 80% dos casos acometem o sexo feminino.
A fadiga é um sintoma comum de várias doenças?
Sim. A fadiga pode aparecer em uma série de doenças, entre elas, anemia, hipotireoidismo, fibromialgia, doenças reumáticas inflamatórias (lúpus sistêmico, artrite reumatóide e outras), doenças cardíacas ou pulmonares (por diminuir a taxa de oxigênio), distúrbios metabólicos (déficit de potássio), miastenia gravis, doença de Lyme e doenças virais (hepatite, toxoplasmose e ,vírus E,B., herpes, HIV e outras).
Quais as causas da Síndrome da fadiga crônica?
As causas desta doença ainda não estão suficientemente esclarecidas, porém em alguns casos parece haver relação com quadros infecciosos, tais como infecções virais entre elas influenza, Epstein-Barr, herpes, citomegalovirus, toxoplasma e chalmydia.
Na doença de Lyme, na hepatite viral, e na AIDS a fadiga é um sintoma proeminente.
Além das causas infecciosas, outras também são implicadas, como os distúrbios do sono, alterações hormonais, e imunológicas. Acredita-se também que a fadiga seja um sintoma presente em doenças neurológicas como a esclerose múltipla, distúrbios do sono, enxaqueca, doenças vasculares e degenerativas.
E comum à fadiga crônica ser acompanhada por desordens psiquiátricas e qual a importância do exame psicológico?
Não é incomum a doença surgir em períodos em que estão presentes desordens afetivas como ansiedades e depressão.
O exame psicológico e necessário em todos os casos. Mais de 30% dos pacientes fadigados apresentam problemas apenas na esfera psicológica. Por outro lado, a depressão pode acompanhar a síndrome da fadiga crônica desde o seu inicio ou se manifestar em decorrência da fadiga.
A Síndrome da fadiga crônica tem cura?
A Síndrome da fadiga crônica não tem cura, no entanto, se a causa da fadiga for originada de uma situação transitória, a evolução poderá ser boa.
Como a síndrome da fadiga crônica deve ser tratada?
Não existe um tratamento especifico, sendo essencial esclarecer o paciente e os familiares a respeito desta síndrome. O tratamento da fadiga depende das causas envolvidas, e se inicia no seu diagnóstico. É importante excluir causas endocrinológicas (como o hipotireoidismo), doenças clínicas (como a anemia, insuficiência cardíaca, doença respiratória crônica e infecções).
A terapia farmacológica é importante. São utilizados entre outros analgésicos, antiinflamatórios, antidepressivos, antivirais, magnésio, imunomoduladores e anti-histamínicos. Outras medidas como alimentação balanceada, acompanhamento psicológico (terapia cognitivo-comportamental) e exercícios aeróbicos são benéficas.
Qual é a evolução e prognóstico da Síndrome da fadiga crônica?
O prognóstico da síndrome da fadiga crônica não é muito animador, apenas 10% dos indivíduos afetados se recuperam ao longo do tempo, no entanto o diagnóstico e tratamento tendem a serem aprimorados.
Existe relação entre Síndrome da fadiga crônica e enxaqueca?
Sim. Essas duas entidades estão relacionadas. Estudos realizados por pesquisadores Brasileiros e Americanos mostraram que a queixa de fadiga foi relatada por 85% dos pacientes com enxaqueca crônica (dor de cabeça diária ou quase diária), sendo que 65% dos mesmos preencheram os critérios diagnósticos para a Síndrome da fadiga crônica. A intensidade dos sintomas de fadiga foi correlacionada com a presença de depressão e ansiedade.
As mulheres apresentaram maior intensidade dos sintomas de fadiga, e o subtipo fadiga física se correlacionou com diagnóstico de fibromialgia.
Pense! Você pode ter Síndrome da Fadiga Crônica!
O que é Síndrome da fadiga crônica?
A síndrome da fadiga crônica é uma doença caracterizada pela presença de fadiga inexplicável, de duração maior que 6 meses, associado a sintomas como cefaléia (dor de cabeça), dores pelo corpo, dor nas articulações, distúrbio cognitivo (memória), distúrbio do sono, promovendo incrível incapacidade física ao paciente.
Quais os seus critérios diagnósticos?
Esses critérios foram estabelecidos em 1988 pelo CDC (Center for Disease Control, Atlanta-E.U.A.) e revisados em 1994, e incluem:
Critério principal:
Fadiga intensa que persiste por mais que 6 meses.
Exclusão de outras doenças clínicas.
Classificar como Síndrome da fadiga crônica indivíduos na presença de fadiga intensa de início definido, não aliviada pelo repouso, que resulta em uma redução substancial dos níveis de atividade física e quando presentes quatro ou mais sintomas a seguir:
- Memória e concentração alteradas
- Dor de garganta recorrente
- Linfonodos cervicais e axilares dolorosos
- Dor muscular
- Dor articular
- Cefaléia
- Sono não reparador
- Cansaço após exercícios
- Fadiga crônica idiopática é classificada quando a intensidade da fadiga ou os sintomas associados não preencherem critérios para o diagnóstico da Síndrome da fadiga crônica
A fadiga crônica é uma condição muito comum na população geral. Estudos mostram que a queixa de fadiga como sintoma está presente em 21 a 38% de indivíduos ocidentais. Já a prevalência da síndrome da fadiga crônica, baseada nos critérios diagnósticos do CDC está em torno de 0,5% da população geral.
A fadiga crônica acomete ambos os sexos?
Sim, 80% dos casos acometem o sexo feminino.
A fadiga é um sintoma comum de várias doenças?
Sim. A fadiga pode aparecer em uma série de doenças, entre elas, anemia, hipotireoidismo, fibromialgia, doenças reumáticas inflamatórias (lúpus sistêmico, artrite reumatóide e outras), doenças cardíacas ou pulmonares (por diminuir a taxa de oxigênio), distúrbios metabólicos (déficit de potássio), miastenia gravis, doença de Lyme e doenças virais (hepatite, toxoplasmose e ,vírus E,B., herpes, HIV e outras).
Quais as causas da Síndrome da fadiga crônica?
As causas desta doença ainda não estão suficientemente esclarecidas, porém em alguns casos parece haver relação com quadros infecciosos, tais como infecções virais entre elas influenza, Epstein-Barr, herpes, citomegalovirus, toxoplasma e chalmydia.
Na doença de Lyme, na hepatite viral, e na AIDS a fadiga é um sintoma proeminente.
Além das causas infecciosas, outras também são implicadas, como os distúrbios do sono, alterações hormonais, e imunológicas. Acredita-se também que a fadiga seja um sintoma presente em doenças neurológicas como a esclerose múltipla, distúrbios do sono, enxaqueca, doenças vasculares e degenerativas.
E comum à fadiga crônica ser acompanhada por desordens psiquiátricas e qual a importância do exame psicológico?
Não é incomum a doença surgir em períodos em que estão presentes desordens afetivas como ansiedades e depressão.
O exame psicológico e necessário em todos os casos. Mais de 30% dos pacientes fadigados apresentam problemas apenas na esfera psicológica. Por outro lado, a depressão pode acompanhar a síndrome da fadiga crônica desde o seu inicio ou se manifestar em decorrência da fadiga.
A Síndrome da fadiga crônica tem cura?
A Síndrome da fadiga crônica não tem cura, no entanto, se a causa da fadiga for originada de uma situação transitória, a evolução poderá ser boa.
Como a síndrome da fadiga crônica deve ser tratada?
Não existe um tratamento especifico, sendo essencial esclarecer o paciente e os familiares a respeito desta síndrome. O tratamento da fadiga depende das causas envolvidas, e se inicia no seu diagnóstico. É importante excluir causas endocrinológicas (como o hipotireoidismo), doenças clínicas (como a anemia, insuficiência cardíaca, doença respiratória crônica e infecções).
A terapia farmacológica é importante. São utilizados entre outros analgésicos, antiinflamatórios, antidepressivos, antivirais, magnésio, imunomoduladores e anti-histamínicos. Outras medidas como alimentação balanceada, acompanhamento psicológico (terapia cognitivo-comportamental) e exercícios aeróbicos são benéficas.
Qual é a evolução e prognóstico da Síndrome da fadiga crônica?
O prognóstico da síndrome da fadiga crônica não é muito animador, apenas 10% dos indivíduos afetados se recuperam ao longo do tempo, no entanto o diagnóstico e tratamento tendem a serem aprimorados.
Existe relação entre Síndrome da fadiga crônica e enxaqueca?
Sim. Essas duas entidades estão relacionadas. Estudos realizados por pesquisadores Brasileiros e Americanos mostraram que a queixa de fadiga foi relatada por 85% dos pacientes com enxaqueca crônica (dor de cabeça diária ou quase diária), sendo que 65% dos mesmos preencheram os critérios diagnósticos para a Síndrome da fadiga crônica. A intensidade dos sintomas de fadiga foi correlacionada com a presença de depressão e ansiedade.
As mulheres apresentaram maior intensidade dos sintomas de fadiga, e o subtipo fadiga física se correlacionou com diagnóstico de fibromialgia.
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