Pular para o conteúdo principal

Halitose e Alteração do Paladar

Sintomas que acompanham muitas das afeções da boca ou que podem ser temporárias ou persistentes, neste caso podem resultar da degradação de proteínas pelas bactérias, habitualmente por doença gengival ou boca seca. A halitose pode ser ainda causada por perturbações gastrointestinais, infeções sinusais crónicas, brônquicas ou pulmonares, gastrite, refluxo gastroesofágico e boca seca. Há ainda outros fatores que contribuem para a halitose como alguns alimentos (cebola, alho e café), ingestão de bebidas alcoólicas e outras, o uso de próteses, assim como determinadas patologias como a diabetes e o cancro, a gravidez e determinados medicamentos também contribuem para esta situação. Tabela 2 resume alguns medicamentos capazes de alterar o paladar e o olfato.
Tabela 2 – Medicamentos indutores de alteração do paladar e o olfato

A identificação de halitose pode ser conseguida com um simples gesto: lamber as costas do pulso, deixar secar. Se o odor for desagradável depois de seco é porque tem halitose.
A terapêutica para melhoria do hálito passa por:
  • Boa higiene oral com escovagem com uma pasta fluoretada e uso de fio dentário frequentemente e o uso adicional de soluções antisséticas;
  • Limpar bem toda a língua, utilizando utensílio específico;
  • Mascar pastilha elástica sem açúcar preferencialmente após as refeições se a boca estiver seca;
  • Ter uma alimentação rica em vegetais e frutos frescos e evitar bebidas e alimentos que confiram mau hálito.
Caso esta situação permaneça, o doente deve ser referenciado ao médico para que seja identificada a causa da halitose e seja submetido a terapêutica específica, se for o caso.
Prof. Doutora Maria Augusta Soares

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Arterite Temporal

Também denominada arterite de Células Gigantes acomete predominantemente indivíduos idosos, a partir dos cinquenta anos de idade com incidência crescente quanto maior a idade. É muito maior em indivíduos de cor branca, sendo rara em negros e orientais. O seu quadro clínico é caracterizado por cefaléia de início súbito, em região temporal, às vezes acompanhada por espessamento da artéria temporal e por lesões cutâneas na região da artéria que se torna dolorosa à palpação. Em geral o paciente apresenta sintomas oculares como amaurose fugaz, borramento visual, visão duplicada (diplopia) e dificuldade para mastigação (claudicação de mandíbula) e muitas vezes dificuldade para engolir alimentos (disfagia). Na investigação laboratorial o achado mais típico é a grande elevação das provas de fase aguda com velocidade de hemossedimentação próxima de 100 mm na primeira hora. O diagnóstico deve ser realizado precocemente pois a evolução mais temível é o desenvolvimento de perda definitiva da vi...

Quais exames são solicitados pela reumatologista?

A Bia tem feito vários exames desde de que deu inicio o acompanhamento com a reumato Além dos exames físicos para complemento é solicitado os exames: Imagens: Ultrassom Tomografia Rx É os de sangue abaixo entre outro : Cardiolipina - Anticorpos IgG  Cardiolipina - Anticorpos IgM Anticoagulante Lúpico Analise de caracteres fis. elementos e se Dosagem de transaminase Glutâmico - Oxal  Dosagem de transaminase Glutâmico - Piru Anca Anticorpos Anti Neutrófilos Vitamina D (25-hidroxi) Dosagem de Cálcio  Fosforo Dosagem  Dosagem de Fosfatase alcalina Dosagem de Acido Úrico Dosagem de Desidrogenase Latica Dosagem de creatinofosfoquinase (cpk) Anticorpos Anti-ssa (RO) Anticorpos Anti-ssb (LA) Dosagem de Hormônio tireoestimulante (TSH) Dosagem de Tiroxina livre (T4 LIVRE) Hemograma Completo Determinação de velocidade de Hemossedimentação  Dosagem de Proteína C reativa Pesquisa de anticorpos Anti Núcleo  Prova do L...

O que é Lupus Eritematoso Sistêmico?

  Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES)   é uma doença crônica, de causa desconhecida, na qual ocorre uma ativação do sistema imunológico, caracterizada pela presença de múltiplos auto-anticorpos. Compromete principalmente mulheres jovens, entre 20 a 45 anos, com distribuição universal, sem predomínio racial. È uma doença pouco freqüente, com incidência entre 4 a 7 casos/100.000 habitantes por ano; um estudo epidemiológico realizado aqui no Brasil, em Natal (RN), estimou uma incidência de 8 casos/100.000 habitantes por ano. Pode afetar múltiplos órgãos e evoluir alternando períodos de atividade inflamatória com períodos de remissão (sem sintomas da doença). Embora de causa ainda desconhecida, múltiplos fatores estão envolvidos no desencadeamento da doença, como genéticos, ambientais, hormonais, infecciosos, algumas medicações e radiação ultravioleta (luz solar). O LES pode ter um início agudo ou insidioso (mais lento), com manifestações em diferentes órgãos e siste...