A anemia caracteriza-se pela diminuição do número de células que transportam o oxigénio - glóbulos vermelhos e/ou pela diminuição duma molécula que existe no interior destas células e que é responsável pela fixação e transporte do oxigénio. Esta molécula chama-se hemoglobina. O oxigénio é transportado para todos os tecidos do nosso organismo e fornecido aos mesmos para manterem as suas funções básicas.
A gravidez é uma situação que pode facilitar o aparecimento, ou o agravamento, da anemia, mas trata-se de uma situação benigna que não causa malformações ao feto.
Seja como for, é fundamental perceber o que está na origem da anemia, pois pode resolver-se com uma alimentação adequada com alimentos ricos em ferro ou reforçar a ingestão de alguns nutrientes que estejam em falta.
Habitualmente o diagnóstico é feito através de análises sanguíneas (hemograma).
Dada a frequência com que pode ocorrer é importante prevenir que tal situação aconteça, através da vigilância dos níveis de hemoglobina e fazer suplementos de ferro, sobretudo a partir das 15-16 semanas de gravidez.
A anemia da gravidez, se não for uma situação muito grave, pode inclusive ser assintomática (sem sintomas) ou ser mascarada por outros sintomas que a grávida apresente, nomeadamente a sensação de sono ou de cansaço fácil. Contudo, há casos graves que necessitam de internamento para tratamento mais agressivo - via endovenosa - com compostos de ferro. As mulheres que já tenham tido anemia numa anterior gravidez devem manter uma vigilância mais apertada.
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