Trata-se de uma intoxicação alimentar, potencialmente mortal, que pode causar danos graves aos nervos e músculos e causada pelas toxinas produzidas pela bactéria Clostridium botulinum.Estas toxinas são o veneno mais potente que se conhece e podem danificar gravemente os nervos e os músculos. Dado que provocam lesões nervosas, são conhecidas como neurotoxinas. A classificação médica do botulismo depende de factores como a sua transmissão pelos alimentos, se foi adquirido através duma ferida ou se se trata de botulismo infantil. O botulismo transmitido pelos alimentos resulta da ingestão de carne contaminada e o provocado por feridas é consequência duma ferida infectada. O botulismo infantil, que também se deve à ingestão de alimentos contaminados, surge em lactentes.
Os sintomas desenvolvem-se de forma súbita, normalmente 18 a 36 horas depois de as toxinas terem penetrado no organismo, embora os sintomas possam manifestar-se ao fim de 4 horas ou levar 8 dias a fazê-lo.
Os primeiros sintomas incluem normalmente boca seca, visão dupla, queda das pálpebras e incapacidade para focar os objectos próximos. As pupilas não se contraem com normalidade quando são expostas à luz durante um exame ocular; podem até nem se contrair. Em algumas pessoas, os primeiros sintomas consistem em náuseas, vómitos, cólicas abdominais e diarreia. Outras nunca chegam a desenvolver estes sintomas gastrointestinais, sobretudo as pessoas que sofrem de botulismo das feridas.
A pessoa afectada tem dificuldade em falar e engolir. Este problema da deglutição pode conduzir à aspiração de alimentos e posterior pneumonia por aspiração. (Ver secção 4, capítulo 43) A musculatura dos braços e das pernas e os músculos envolvidos na respiração enfraquecem de forma progressiva à medida que os sintomas vão evoluindo gradualmente, de cima para baixo. A impossibilidade de os nervos funcionarem adequadamente afecta a força muscular, embora se mantenha a sensibilidade. Apesar de ser uma doença tão grave, o estado mental normalmente não se altera.
Em cerca de dois terços dos lactentes com botulismo infantil a prisão de ventre é o primeiro sintoma. Depois são afectados os nervos, provocando paralisias musculares, que começam na cara e na cabeça e que por fim atingem os braços, as pernas e os músculos respiratórios. Os nervos dum lado do corpo podem ser mais afectados que os do outro. Os sintomas que o bebé apresenta variam desde uma letargia moderada e um prolongamento do tempo necessário para se alimentar até uma perda grave do tónus muscular e incapacidade de respirar adequadamente.
Os sintomas desenvolvem-se de forma súbita, normalmente 18 a 36 horas depois de as toxinas terem penetrado no organismo, embora os sintomas possam manifestar-se ao fim de 4 horas ou levar 8 dias a fazê-lo.
Os primeiros sintomas incluem normalmente boca seca, visão dupla, queda das pálpebras e incapacidade para focar os objectos próximos. As pupilas não se contraem com normalidade quando são expostas à luz durante um exame ocular; podem até nem se contrair. Em algumas pessoas, os primeiros sintomas consistem em náuseas, vómitos, cólicas abdominais e diarreia. Outras nunca chegam a desenvolver estes sintomas gastrointestinais, sobretudo as pessoas que sofrem de botulismo das feridas.
A pessoa afectada tem dificuldade em falar e engolir. Este problema da deglutição pode conduzir à aspiração de alimentos e posterior pneumonia por aspiração. (Ver secção 4, capítulo 43) A musculatura dos braços e das pernas e os músculos envolvidos na respiração enfraquecem de forma progressiva à medida que os sintomas vão evoluindo gradualmente, de cima para baixo. A impossibilidade de os nervos funcionarem adequadamente afecta a força muscular, embora se mantenha a sensibilidade. Apesar de ser uma doença tão grave, o estado mental normalmente não se altera.
Em cerca de dois terços dos lactentes com botulismo infantil a prisão de ventre é o primeiro sintoma. Depois são afectados os nervos, provocando paralisias musculares, que começam na cara e na cabeça e que por fim atingem os braços, as pernas e os músculos respiratórios. Os nervos dum lado do corpo podem ser mais afectados que os do outro. Os sintomas que o bebé apresenta variam desde uma letargia moderada e um prolongamento do tempo necessário para se alimentar até uma perda grave do tónus muscular e incapacidade de respirar adequadamente.
Comentários
Postar um comentário